quarta-feira, 22 de setembro de 2010

UNIVERSIDADE ABERTA COOPERA COM UNIVERSIDADE DE ÉVORA E UNIVERSIDADE DO ALGARVE

A Universidade Aberta (UAb) celebrou protocolos de colaboração com a Universidade de Évora (UÉ) e a Universidade do Algarve (UALG), nos dias 20 e 21 de Setembro de 2010, respectivamente. As cerimónias de assinatura dos convénios tiveram lugar no Salão de Atos da UAb, em Lisboa, estando a presentes os reitores das três instituições: Prof. Doutor Carlos Reis (UAb), Prof. Doutor Carlos Braumann (UÉ) e Prof. Doutor João Guerreiro (UALG).


Os protocolos celebrados prevêem o desenvolvimento do Ensino a Distância (EaD) na UÉ e na UALG e a realização de ofertas pedagógicas conjuntas, incluindo a criação de novos cursos, com dupla titulação.







terça-feira, 21 de setembro de 2010

Actividades Integradas nas Jornadas Europeias do Património


A Câmara Municipal de Loulé apresenta o seu programa de actividades integradas nas Jornadas Europeias do Património, dias 24, 25 e 26 de Setembro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Um Passeio em Loulé

Hoje, quem passeia no centro da cidade de Loulé terá como maior preocupação evitar os buracos, a terra enlameada e mais um ou outro desconforto causado pelas obras que implicaram o levantamento do pavimento. De certo que muitos se queixam do transtorno causado pelas obras, pedestres citadinos, lojistas e até visitantes, mas nenhuma obra é boa ou má só por ser obra. O nosso voto é de que o impacto desta seja o mais positivo possível.
Um passeio por Loulé levantou-nos, no entanto, outras preocupações.
Não sabemos se apenas agravado pelas obras em curso, o trânsito em Loulé é caótico. Sair ou entrar da cidade em hora de ponta já é equivalente, se não mais complicado, à deslocação na área dos arrabaldes da «grande Lisboa». Mais do que nunca completar a obra da circular parece impreterível.
A agravar a situação acresce ainda a tão característica ausência de um plano de transportes integrado e funcional de transportes públicos, que opere eficazmente aos olhos do cidadão comum.
Em Loulé, projectam-se e fazem-se muitas obras, num impulso de aparente procura de «inovação» que nem sempre tem resultado. O Largo de S. Francisco, objecto de obras em tempos recentes, encontra-se actualmente num estado decadente que se topa num relance. Ponto de encontro geracional, este encontra-se totalmente descaracterizado, pelo péssimo gosto arquitectónico de quem o concebeu como o conhecemos agora e pela tradicional falta de senso de quem constrói, mas não cuida. As laterais à passadeira de madeira (degradada), suposto lago ou repuxo transformado em pântano de lixo, gritam por atenção autárquica. Note-se que a reabilitação urbana deve passar por outro tipo de projectos, como um de «habitação jovem» na zona histórica.
A construção de prédios urbanos em Loulé não tem sido acompanhada por um esforço equivalente na criação de zonas verdes de descontracção e lazer. De resto, o até então «pulmão da cidade», a mata é agora objecto de um projecto de reabilitação, que apesar do efectivo esforço elimina grande parte do espaço verde.
O problema de descaracterização da cidade vai para além das obras e serviços adstritos à Câmara.
Uma das tradicionais características da Cidade, o comércio encontra-se em morta lenta e penosa. O comércio tradicional não se inova, não se reabilita e à tentativa de trespasse ou de venda segue-se a loja chinesa que obtém o retorno que o lojista tradicional tanto se queixava de não obter. O comércio ligado às profissões tradicionais, ao artesanato desapareceu.
Um passeio em Loulé, não pode deixar de relembrar que Loulé é muito mais que o centro da cidade, o concelho faz-se de muitas freguesias que também requerem atenção.
Quarteira uma das mais populosas não deve ser afecta apenas a obras para «turista ver». Projecto que gostaríamos de ver lançado era o de serviços de biblioteca municipais integrados. Uma Biblioteca Municipal de Loulé com vários pólos a começar por um pólo em Quarteira que tanto carece e um outro na zona interior do concelho, a escolher criteriosamente. Uma biblioteca de fundos compartilhados. O projecto não é inovador e não é exclusivo das grandes cidades, apontamos pelo seu sucesso o serviço de biblioteca de Oeiras, cujo modelo poderia ser adoptado.

Muitas outras reflexões se levantam com um simples passeio por Loulé, deixemo-las para uma próxima vez.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Carnaval e Solidariedade



O Carnaval «civilizado» de Loulé surgiu, por iniciativa de um conjunto de importantes figuras louletanas, no ano de 1906, sob o tema da Paz, Amor e Carinho; tendo então gerado uma receita de 78$20.
O corso desenrola-se tradicionalmente, ao longo da principal artéria da cidade (Avenida José da Costa Mealha) e têm atraído ao longo dos anos muitos foliões, locais e forasteiros. São 104 anos de história, plena de recordações que atravessam gerações, e de mutações num sentido de um carnaval que apesar de ter mantido o espírito de catarse pagão, o tom de crítica social da sua génese mais remota; tem ganhado ao longo dos anos um cariz cada vez mais comercial.
À semelhança de iniciativa do ano anterior, o Carnaval recuperou o cariz social de outros tempos ("Bodo dos Pobres"). A Câmara de Loulé deliberou atribuir a receita proveniente da realização da edição de 2010 do Carnaval de Loulé à Instituição de Solidariedade Social da Serra do Caldeirão.
Esta instituição sediada no Barranco do Velho tem desenvolvido um importante trabalho em prol de povoações e gentes marcadas pelas vicissitudes características da interioridade, (Salir e Ameixial). Actualmente, tem em curso um projecto «para a construção de um Lar para Idosos e Lar Residencial para Deficientes, equipamentos que surgem como uma extensão funcional de valências do Centro Comunitário de Nossa Senhora da Conceição» (1) .
O custo das entradas no corso do Carnaval louletano é de dois euros, mas o seu valor social, como vemos, é muito maior.
Convida-se o folião a participar da imensa alegria dos festejos dos dias carnavalescos e a simultaneamente, ajudar a proporcioná-la a outros durante todo o ano.
(1)«Receitas do Carnaval de Loulé 2010 revertem a favor da Instituição de Solidariedade Social da Serra». Disponível em: http://www.cm-loule.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4327 [acedido a 7 de Fevereiro de 2010].

Para mais informações:
http://www.cm-loule.pt
http://www.canaldosul.com/noticias.php?id=2019
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

22º Aniversário da Cidade de Loulé


Esta segunda-feira, 1 de Fevereiro, Loulé comemora 22 anos de elevação a cidade. Para assinalar a data, irão realizar-se diversas actividades lúdicas e desportivas para os alunos das escolas, inseridas no Projecto "Escola Activa". Esta iniciativa tem lugar junto ao Monumento Engº Duarte Pacheco, entre as 10h00 e as 16h30.
À noite, pelas 21h30, o Convento de Santo António recebe o espectáculo "Uma Viagem Pelo Fado" com os fadistas António Pinto Basto e José Gonçalez. A entrada é livre



Da elevação a cidade ao centralismo regional

A 13 de Agosto de 1987 foi apresentada a proposta de elevação da vila de Loulé a cidade, subscrita pelos deputados do PSD, Mendes Bota e Cristóvão Norte. No dia 1 de Fevereiro de 1988 as aspirações dos louletanos são concretizadas através do decreto da Assembleia da República que aprova a elevação de Loulé a cidade.

Ao longo dos últimos anos a sede do maior concelho algarvio tornou-se uma das mais prósperas e bonitas cidades da região, preservando toda a sua raiz histórica.

Situada em pleno barrocal algarvio, Loulé é indiscutivelmente um dos centros mais importantes do Algarve, não só em termos populacionais mas sobretudo pelo facto de ser um dos pólos dinamizadores da economia regional.

Centro de grande dinamismo comercial, aqui se encontram desde o pequeno artesão que ainda trabalha ao vivo, até às modernas superfícies comerciais. Dada a sua centralidade e excelentes acessibilidades (próximo da Via do Infante, A2 e Aeroporto), Loulé é também cada vez mais uma cidade de serviços






Fonte: http://www.cm-loule.pt/